Nós amamos visitar história e ruínas, e se você é assim como nós, precisa incluir a impressionante Jerash no seu roteiro pela Jordânia! A cidade fica a mais ou menos uma hora de carro de Amã, capital do país, e é super fácil de visitar em um bate-volta.
Conhecendo um pouco da história de Jerash na Jordânia
Jerash é uma joia romana do Oriente que vai te surpreender. uma das cidades antigas mais bem preservadas do mundo. A cidade foi conquistada pelo Império Romano em 63 a.C., e foi justamente nesse século que ela cresceu e prosperou. Além disso, ela ficava na rota do comércio da Península Árabe para a Síria e por isso, tornou-se um importante centro comercial.
Depois da divisão do Império Romano, a cidade passou ao domínio do Império Romano do Oriente, posteriormente Império Bizantino, e neste período, perdeu sua importância. No século VII, após a conquista árabe da região, a cidade passou a se chamar Jerash. Em 1121, o Rei de Jerusalém, Baldwin II, destruiu quase completamente a cidade durante as Cruzadas. Apenas em 1925 um trabalho arqueológico começou e através de escavações a cidade foi redescoberta.
Explorando as ruínas de Jerash na Jordânia
Assim que chegamos, a primeira visão é do imponente Arco de Adriano, construído em homenagem à visita do imperador romano em 129 d.C, o arco na entrada do sítio arqueológico é uma das construções mais incríveis de Jerash.

As principais atrações em Jerash
Como você pode imaginar, a maioria dos monumentos para ver em Jerash estão relacionados com o seu passado romano, concentrados num sítio arqueológico muito organizado, o que facilita muito a visita. Fizemos todo o circuito em uma tarde.
Vou listar abaixo os principais locais de interesse dentro do sítio arqueológico:
Arco de Adriano: é a porta de entrada espetacular que recebe o visitante. É portanto o ponto de partida para a visita, antes mesmo de chegar ao centro de visitantes.
Hipódromo ou circo romano: é um grande espaço alongado onde eventos esportivos e corridas de vigas e carruagens eram realizadas. Poderia ter capacidade para cerca de 15.000 espectadores.

Templo de Ártemis: era o principal templo da antiga cidade e, portanto, um lugar essencial para ver em Jerash. Foi dedicada a Ártemis/Diana, deusa da caça e da fertilidade, e filha de Zeus/Saturno. Data de meados do século II d.C. Sua grandiosidade reside não apenas no fato de que 11 de suas 12 colunas coríntias estão preservadas, bem como parte de suas abóbadas, mas também no fato de que tem uma localização elevada que lhe dá destaque. A partir do final do século IV, quando o cristianismo já era a religião oficial, começou a ser desmantelado para a construção de igrejas. Também foi usado para fins militares por árabes e cruzados.

Fórum Oval: espetacular praça pública, centro da vida social na Jerash romana, tem uma forma oval peculiar que a torna incomum, com cinquenta colunas jônicas ainda de pé. Tem aproximadamente 90 metros de comprimento e 80 metros de largura e data do século I d.C.

Teatros: Jerash não tinha um único teatro, mas dois. E isso fala da importância da vida cultural viva que desenvolveu. O maior é o Teatro Sul, com capacidade para cerca de 5.000 espectadores e foi construído no final do século I dC. O Teatro Norte, por outro lado, podia acomodar cerca de 2.000 pessoas, foi realizado no final do século II dC e foi usado principalmente para grandes reuniões com caráter político.

Templos de Zeus: localizados a uma curta distância um do outro, o conhecido como “superior” preserva colunas imponentes de 15 metros, mas foi demolido no século VIII com o devastador terremoto. Sob este templo, além disso, há uma galeria abobadada e com colunas. O outro, também conhecido como Naos de Zeus, foi construído em meados do século II dC e oferece belas vistas do fórum.

Cardo e Decumanus: eram as duas principais estradas de Jerash, como era habitual no urbanismo romano, cruzando-se no centro da cidade. O Cardus Maximus tinha um comprimento de cerca de 800 metros, ia do Portão Norte até o Fórum e era completamente colunado, embora agora apenas algumas estejam preservadas de pé). No que diz respeito ao Decumanus, havia o lado sul e o norte, sendo o sul o mais importante onde várias igrejas se reuniam.

Portão Norte: era o acesso monumental à cidade a partir do norte, para aqueles que chegavam da cidade romana de Pella. Data do início do século II d.C.

Banhos: como qualquer boa cidade romana, não faltavam banhos. Havia dois: os ocidentais, ao lado da catedral, não muito longe de Cardus Maximus; e os orientais, fora da cidade murada.

Ninfeu: localizado no Cardus Maximus, perto da catedral, era a fonte ornamental mais importante de Jerash. É assim chamado porque é dedicado às Ninfas, e é datado do final do século II dC. Conserva parte da sua fachada monumental, com colunas e um lago de água. Também deve ter tido uma cúpula que coroou o conjunto.

Catedral: é acessada por escadas, a partir do Cardus Maximus. Data do final do século IV e foi o principal templo também nos tempos bizantinos.
Igrejas: depois que o cristianismo se tornou uma religião estatal na época de Constantino (início do século IV), as igrejas proliferaram em Jerash, muitas delas em templos pagãos ou reutilizando seus materiais. Talvez o mais interessante seja a de São Cosme e São Damião (século VI), pelos mosaicos que ainda estão preservados, embora outros tenham sido transferidos para o Museu de Tradições Populares em Amã. Outras igrejas interessantes para ver em Jerash são as de São Jorge e São João Batista.


Restos muçulmanos: embora poucos, existem alguns vestígios datáveis já nos tempos muçulmanos, a partir de meados do século VII. Em particular, uma mesquita no final da Decumanus sul e algumas casas do período omíada.
Se prepare para visitar Jerash na Jordânia

- Tempo de visita: pode durar de 2 a 3 horas, dependendo do seu ritmo. Como eu disse anteriormente, fizemos o passeio em uma tarde e foi super tranquilo.
- Como chegar: Dá para ir por conta própria de ônibus (sai da estação de Tabarbour) ou alugando um carro, de excursão ou contratando um transfer particular. Pedimos indicação de carro particular que nos levasse até lá, e o motorista ficou aguardando o término da visita para nos levar de volta para Amã.
- Valor de entrada: a entrada no sítio arqueológico custa cerca de 10 dinares jordanianos. Para quem tiver o Jordan Pass já está incluído.
- Centro de visitantes: logo na entrada do sítio arqueológico, é possível conhecer o centro de visitantes, onde tem várias lojinhas vendendo artesanato, comida e bebidas.
- Horários: o sítio abre todos os dias, geralmente das 8h às 17h (no verão pode ficar aberto até mais tarde), confira sempre no site oficial.
- O que levar: use roupas e calçados confortáveis, leve uma garrafinha de água, protetor solar, chapéu ou boné.
- Onde comer: tem um restaurante turístico com comida típica jordaniana.
Ruínas que encantam na Jordânia
Atualmente, Jerash é considerado o segundo principal ponto turístico da Jordânia, tanto em importância quanto em números de visitantes, perdendo apenas para Petra.
Jerash é aquele tipo de lugar que surpreende: um pedacinho da Roma Antiga no meio do Oriente Médio, cheio de história, cultura e vistas incríveis. Vale muito a pena incluir no seu roteiro!
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